Glossário de emoções: resiliência

A importância da resiliência em tempos de pandemia: confira dicas de como utilizar a razão e a emoção para manter a saúde mental da família durante isolamento

Como você está lidando com seus sentimentos durante o isolamento social? Muitas pessoas já estão há meses confinadas em suas casas em um esforço coletivo e importante para evitar a transmissão do novo coronavírus. Isso tendo, muitas vezes, de cumprir as demandas do home office, cuidar dos filhos que não estão indo para a escola ou universidade e lidar com uma avalanche de informações. Os diversos efeitos psicológicos nesse período de quarentena podem dificultar a busca pelo equilíbrio entre razão e emoção, fundamental para a saúde psicológica.

A psicóloga Karolina Vargas, do Centro de Inclusão do Colégio Medianeira, explica que cada indivíduo tem uma forma para lidar com as adversidades da vida. Alguns adoecem, outros somatizam doenças, ficam com medo, sentem-se inseguros. “Existem pessoas podem até desenvolver quadros de doenças psíquicas, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico. Porém, diante do desconhecido, das incertezas, é natural que tenhamos angústias, mas o principal é reconhece-las, nomeá-las, para que se possa aceitar as mudanças e superá-las”

A importância da resiliência

Para Karolina, é essencial trabalharmos a resiliência, ou seja, a capacidade que o ser humano tem de adaptar-se as mudanças, especialmente quando temos filhos. Para amenizar esses efeitos, ela afirma que é necessário praticar o autoconhecimento, nomear aquilo que está sentindo, avaliar seus desejos e, se necessário, procurar ajuda profissional. “Temos de compreender que a experiência do agora nos trará um novo patamar, uma nova perspectiva de crescimento, para outros desafios que iremos enfrentar”.

A psicóloga também destaca que a resiliência começa a ser desenvolvida na infância, “pois a criança tem maior flexibilidade cognitiva, sendo uma função importante para que possamos nos adaptar. A resiliência se desenvolve, principalmente, quando os impõe limites e faz com que a criança lide com suas próprias frustrações”, enfatiza.

O que posso fazer?

Confira outras dicas dadas pela psicóloga para reduzir a carga emocional durante o isolamento e promover a resiliência com os filhos:

  • Converse com eles sobre o momento, pergunte como eles estão se sentindo e peça para eles nomearem seus sentimentos e emoções.
  • Aproveite para estabelecer novas dinâmicas de organização em casa e incentiva disciplina e o pensamento no coletivo para que todos entendem que também são responsáveis com as outras pessoas.
  • Disfrute e valorize o tempo junto com os filhos, lembrando-os que tudo isso irá passar.
  • Lembre-se que essa é uma grande oportunidade de ressignificar os valores da vida, diante do que está sendo vivenciado.

 

Manter uma rotina, fortalecer a espiritualidade e expressar os sentimentos são as melhores maneiras de superar esses dias em casa

Meses atrás, se alguém lhe dissesse que o mundo inteiro enfrentaria um epidemia mundial e que uma parte muito grande da população teria de ficar de quarentena, você acreditaria? Pois é essa a realidade que estamos vivendo. Além de tomarmos todos os cuidados para evitar a propagação do novo coronavírus, temos de lidar com a incerteza e com o isolamento social, que podem aumentar a ansiedade e outros sentimentos como preocupação e medo.

A psicóloga Karolina Vargas, do Centro de Inclusão do Colégio Medianeira, explica que a ansiedade é um sentimento vago e desagradável, caracterizado por apreensão, tensão e algumas reações no próprio corpo como taquicardia, palpitações, dores de cabeça, entre outros. “É importante destacar que a ansiedade é um transtorno e deve ser diagnosticado por um profissional, porém, diante do contexto que estamos vivendo, é natural apresentarmos sintomas de ansiedade, o que não necessariamente se enquadrará dentro do quadro psíquico do transtorno”.

— Caso você esteja se sentindo ansioso além do comum, tendo medo excessivo, pensamentos negativos, não está conseguindo dormir e apresentando sintomas físicos, é importante procurar ajuda profissional. Mas, além disso, para esse período de quarentena busque informações em fontes confiáveis, excesso de informações pode causar mais ansiedade.

Reforço da espiritualidade

O padre Agnaldo Duarte acredita que a espiritualidade pode nos ajudar a evitar a ansiedade, porque nos ajuda a reatar o contato com a interioridade, a tomar consciência da realidade e nos oferece ferramentas para enfrentar com paciência e esperança esse momento.

— A pandemia provocada pelo novo coronavírus veio transformar as nossas vidas.

É um tempo novo, de parada e recolhimento, que pode ser também uma oportunidade para descobrir a nossa liberdade interior e exercitar a fé, a esperança e a confiança. Assim, a espiritualidade nos faz mais sensíveis à presença de Deus que age na nossa vida e na história dos povos.

O religioso esclarece que “o fortalecimento da espiritualidade pode acontecer de diversos modos, seja através do acesso a canais, site, redes sociais, revistas e livros e as plataformas digitais confiáveis que dispõem de um conjunto de propostas de reflexão e oração que podem nos ajudar a viver melhor este tempo”.

 

Ansiedade na infância

A psicóloga acrescenta que as crianças não estão isentas do impacto da pandemia, o que pode fazer com que elas também apresentem sintomas de ansiedade. “Para elas esse período torna-se ainda mais desafiador, pois estão tendo que conviver num espaço restrito, não estão indo à escola e fazendo aquilo que estavam habituadas, conta Karolina.

A médica endocrinologista Geísa Cunha, mãe do Lucas do 7º ano do Colégio Medianeira, explica que sua família está driblando a ansiedade com atividades e momentos diários que os aproximam. “Estamos lendo livros juntos, brincando de jogos de tabuleiro ou assistindo filmes juntos (cada dia um membro da família escolhe o programa), jogamos peteca ou ping-pong quase todos os dias. Também oramos juntos e procuramos conversar com as crianças sobre as dificuldades que aparecem”.

Karolina diz que a tática da médica está correta, pois, para lidar com os pequenos durante esse momento e amenizar a ansiedade, é importante que os adultos se organizem, elaborem uma nova rotina que inclua as crianças, procurem manter horário para acordar e dormir, refeições saudáveis, tempo para estudar, ler e brincar. “Converse com seus filhos sobre o momento que estamos vivendo, limite e acompanhe as informações que eles estão recebendo nesse período e procure responder as dúvidas que elas apresentarem. Não amedronte as crianças, mostre que esse momento vai passar e em breve voltaremos a nossa rotina”, afirma a psicóloga.

Veja como lidar melhor com o isolamento social e seu impacto nas emoções

Uma das mais importantes recomendações dos órgãos oficiais de saúde para evitar a evolução do coronavírus é o isolamento social. De um lado, alguns seguem trabalhando em home office enquanto outros estão sem atividades, muitas vezes sozinhos em casa ou apenas com os filhos e poucos parentes. É um desafio e tanto, seja por conta do tédio, da saudade, das dificuldades diárias do confinamento ou até mesmo a solidão.

A nova realidade, que não tem prazo certo para terminar, testa as emoções, a saúde mental, a empatia e a resiliência de todos. Isso, de acordo com especialistas, tem um impacto significativo na vida e nas relações pessoais. Porém, também pode ser um período de autoconhecimento.

O padre Agnaldo Duarte usa como exemplo o que aconteceu com o Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus. Ele passou meses no castelo de seu pai depois de ser ferido na batalha de Pamplona em 1521. O que, de certa forma, foi uma espécie de isolamento social. Durante esse tempo dedicado à leitura e aos cuidados com a saúde, decidiu pela conversão religiosa e por se dedicar a praticar o bem aos outros. “Toda experiência de “deserto” é uma oportunidade de crescimento e amadurecimento”, garante o padre.

“Penso que a experiência de Inácio de Loyola serve de lição porque ele e os demais santos, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, foram pessoas como nós e ninguém passa por essa vida sem momentos de questionamentos existenciais, provações e desolações”, afirma.

De acordo com o padre Agnaldo, o isolamento para o santo foi um tempo de desenvolvimento espiritual, tomada de consciência a respeito do sentido da vida e das escolhas que colocava em ordem de prioridade. E pode ser assim para nós também. “Nesse processo de busca, ele foi se apaixonando cada vez mais pelo Deus da vida e descobrindo a sua missão nesse mundo.

Como superar a solidão no período de isolamento?

A psicóloga Karolina Vargas, do Centro de Inclusão do Colégio Medianeira, explica que cada “pessoa tem uma reação diferente diante desse contexto e sentimentos como solidão e saudade podem se exacerbar durante o isolamento”. Sendo assim, para amenizar essas sensações, ela orienta que as pessoas procurem se manter conectadas com amigos e familiares utilizando as redes sociais e outros recursos como chamadas de vídeo. “Seja criativo, escreva uma carta para alguém que goste, crie um diário para relatar como estão sendo esses dias e depois compartilhe com as pessoas que você gosta”.

Reunimos abaixo mais algumas ideias sobre como podemos lidar melhor com a sensação de solidão durante o isolamento:

  • Siga uma programação

Procure manter uma programação regular dentro do possível, mesmo isolado em casa. Apesar de, às vezes, parecer que a solidão nunca vai acabar, manter uma rotina mais “normal” ajuda a superar essa sensação. Se você estiver trabalhando de casa, mantenha os horários de atividades parecidos com o que você tinha antes da quarentena. Os filhos também devem manter as ocupações de antes da melhor maneira que der, para que sintam menos a falta da escola e dos colegas.

  • Mantenha-se informado (sem fake news)

Uma pesquisa recente, realizada na China pelo International Journal of Environmental Research and Public Health, mostrou que pessoas que se mantiveram atualizadas sobre as mais recentes orientações e informações oficiais conseguiram manter melhor saúde mental e, como consequência, sentiram menos o impacto da solidão. Mas isso não quer dizer que devemos ficar o dia inteiro atrás de notícias e acreditar em tudo que vemos nas mídias sociais! Equilíbrio e discernimento é essencial sempre.

  • Mexa corpo e mente

Não podemos esquecer que saúde física e mental andam juntas. Sendo assim, passar dias sem fazer nenhum exercício pode prejudicar nossa capacidade de lidar com as emoções. Tente, então, caminhar pela casa ou pelo jardim, aproveite os aplicativos e vídeos on-line de exercícios, dance com os filhos. O importante é não ficar parado.

  • Faça algo significativo

A perda de sentido na vida também colabora com a sensação de solidão. Se você perceber que não está apenas entediado, mas também como se estivesse perdendo o senso de si mesmo, procure por atividades que lhe traga propósito e identidade. Isso é muito particular de cada um, mas você pode fazer um curso on-line sobre um assunto novo, criar sua árvore genealógica usando sites de genealogia, ser voluntário on-line de alguma ação social, etc. As possibilidades são muitas!

  • Cuide de si mesmo

Encontrar jeitos de se confortar, mesmo quando estiver se sentindo só, pode ajudar a melhorar a saúde mental. Você pode tomar um banho relaxante, cozinhar pratos saudáveis e saborosos, meditar, tomar uma xícara de chá de ervas (camomila, por exemplo, é relaxante), acender velas perfumadas (lavanda reduz o estresse), ouvir suas músicas favoritas da adolescência e ou criar uma lista de canções felizes.

Maior tempo em casa cria uma pressão para ser mais produtivo do que o normal, mas saiba que isso pode causar ansiedade e sofrimento

Desde que o isolamento social virou uma realidade para grande parte da população brasileira, várias dicas para passar o tempo começaram a aparecer na internet: “Teste novos pratos, aprenda outro idioma, faça um curso ou aquela especialização que você estava adiando. Que tal aprender a tricotar? Leia os livros encostados, ouça podcasts, limpe a casa, hidrate os cabelos, separe roupas para doar. E não esqueça de fazer exercícios físicos e postar tudo isso nas redes sociais! ” Ufa, cansa só de pensar!

Por mais que as intenções sejam boas, tais atitudes nos fazem pensar que é possível ser produtivo e eficiente 100% do tempo. E isso não é verdade, ainda mais quando estamos no meio de uma pandemia. “Diante de cenários como esse, precisamos tomar muito cuidado, pois tanta autoexigência pode provocar sofrimento e trazer prejuízos a nossa própria saúde mental, além de desencadear outras questões, como pensamentos autodestrutivos, quadros de ansiedade e depressão”, explica a psicóloga Karolina Vargas, do Centro de Inclusão do Colégio Medianeira.

— A pressão pela produtividade parece ser consequência de um equívoco comum hoje em dia: tornar essencial, para nossa existência, aquilo que é somente urgente, imediato — diz Carlos Torra, orientador de aprendizagem da 1ª Série do Medianeira. — Se a ansiedade, em síntese, é a antecipação do sofrimento daquilo que não conseguimos depurar internamente, isso se deve, por vezes, a nossa insistência em separar os valores espirituais dos materiais; o prazer do aprender; o prazer de ser livre; a satisfação de uma conquista profissional da consequência financeira (ou não) dessa conquista; do esforço do seu valor produtivo da produção do sentido da própria existência.

Para minimizar essa angústia, o professor acredita que devemos tentar dar sentido a nossa existência recolocando o que é importante no seu devido lugar. “Somos produtivos também quando damos sentido para as coisas que não são urgentes e mensuráveis, pois existimos quando amamos, quando sentimos, quando desejamos, quando refletimos, quando sofremos e conquistamos. Quando produzimos sentido ao fazer o que fazemos, vivenciamos a espiritualidade e diminuímos a ansiedade de ser quem somos e de fazer o que fazemos”, orienta Carlos.

Criando boas memórias

Caren Adur é pedagoga e mãe do Henrique Helpa, do 7º ano do Colégio, e conta que, no início do período de isolamento, tinha a expectativa de que teria tempo livre para fazer o que não conseguia antes. Porém, o desejo não se concretizou por causa do trabalho remoto e das atividades escolares dos filhos.

“Entendi que acelerar ainda mais a rotina seria prejudicial a todos nós e, assim, buscamos “sentir o tempo” e fazer o que é possível como, por exemplo, ler um livro, cuidar do jardim, fazer um curso on-line, preparar um bolo, assistir filmes ou fazer pesquisas sobre assuntos que conversamos”, expõe a pedagoga.

Com relação aos filhos, Caren declara que procura amenizar a falta da rotina da escola, dos amigos e dos professores separando alguns períodos para o estudo e outros para que desfrutem sozinhos, entre eles ou com a família toda. “Nas primeiras semanas, quando de um dia para o outro passamos a estar em casa o tempo todo, foi mais difícil e buscávamos sempre coisas para fazer. Depois fomos nos organizando com a retomada das atividades de cada um e agora estamos tentando criar boas memórias deste momento tão desafiador”.

A importância de definir necessidades

Karolina concorda com Caren. Ninguém dá conta de tudo e isso nem é necessário. Para amenizar a angústia, a psicóloga dá algumas dicas:

– Primeiro identifique o que são suas demandas, o que de fato é necessário ser realizado. Muitas vezes a dinâmica da casa, as rotinas e o excesso de estímulos, nos atravessam e não conseguimos cumprir o que de fato é necessário. Sendo assim, estabeleça horários e espaços específicos para realizar o que considera necessidade.

– Caso não consiga, reavalie, será mesmo uma necessidade? Quais são as outras possibilidades de cumpri-la? Além disso, busque fazer coisas que você goste, organize momentos para isso e, principalmente, desarticule as demandas externas e dos outros das suas próprias. Depois reflita e veja o que de fato são necessidades suas.

Insegurança

Confira as dicas de como falar com os filhos sobre o novo coronavírus de forma tranquila e honesta

Medo e insegurança são alguns dos sentimentos que podem afetar não apenas os adultos, mas também crianças e adolescentes. As sensações ficam ainda mais acentuadas no momento em a maioria das escolas país estão temporariamente fechadas com o objetivo de conter a disseminação do novo vírus.

Por isso, a dúvida que fica para muitos pais é: como tratar desse tema com meus filhos? Como passar os cuidados nesse momento sem alarmar e assustar? Como falar sobre isolamento social, mortes e contágio?

Com objetivo de elucidar alguns dos questionamentos dos pais, reunimos cinco dicas para abordar os temas relativos à pandemia sem gerar mais insegurança.

  1. Espere seu filho perguntar

O coronavírus se tornou o principal assunto dos noticiários. E, por esse motivo, alguns pais acabam se precipitando e falando sobre o tema em excesso. O indicado pelos especialistas é só comentar sobre a epidemia quando as crianças ou adolescentes perguntarem.

Se eles vierem com essa demanda, é importante que vocês tentem entender o que eles já sabem sobre o coronavírus e especificamente o que querem saber. Assim, o primeiro passo é escutá-los para não adiantar respostas desnecessárias.

É assim que a professora Luciana de Luca Dalla Valle, mãe dos estudantes do Medianeira João Vitor, Rodrigo (ambos com 16 anos) e Henrique (14 anos), procura falar com seus filhos. Como eles são mais velhos, ela conversa muito com os jovens sobre o assunto. “Estamos sempre destacando a questão dos números com eles, para que percebam os avanços e retrocessos, mas não forçamos a barra com a informação. Não dá para ficar falando disso toda hora”.

  1. Utilize uma linguagem fácil

Falar de um tema como uma pandemia com as crianças mais novas não é uma tarefa simples. A psicóloga Karolina Vargas, do Centro de Inclusão do Colégio Medianeira, explica que uma forma de abordar a temática sem passar ansiedade e insegurança é buscar auxílio de recursos lúdicos como desenhos, livro e vídeos. “O uso desses materiais contribui para a compreensão das crianças e fazem com que elas elaborem o momento com mais facilidade”.

  1. Seja honesto

Criar um mundo de faz conta não é recomendado. É importante tratar as informações com uma linguagem adequada para cada idade, mas com honestidade. Tentar evitar o assunto também não é a melhor solução, pois os filhos podem recorrer a meios não confiáveis para tirar as dúvidas. Caso acessem as famosas fake news, os pais devem perguntar a fonte das dados e, se necessário, pesquisar com eles a veracidade da notícia.

“A conversa honesta é a forma que encontramos para acalmar as ansiedades e inseguranças. Não podemos achar que os jovens não estão pensando nisso, porque estão. Não falar é perigoso e dá margem para interpretações que podem não ajudar”, descreve Luciana.

  1. Insista que todos devem lavar as mãos sempre (e não só por causa do coronavírus)

A Covid-19 colocou em destaque um assunto importante: a higienização correta das mãos. Essa atitude, que às vezes é esquecida, não previne só a infecção pelo novo coronavírus, mas também outras doenças. Por isso, devemos aproveitar esse período que as pessoas estão mais preocupadas com a saúde e falar de prevenção de forma geral com os filhos, incluindo também questões como alimentação e vacinas.

  1. Mantenha a positividade

Tentar levar o momento com leveza e dar uma mensagem de esperança é essencial para afastar a insegurança. O professor de Filosofia e Sociologia do Ensino Médio do Colégio Medianeira Alexandre Martins reforça que os pais devem levar em consideração de que nenhum diálogo é neutro, isto é, sempre se transmite alguma informação, seja ela positiva ou negativa.” Por isso, ao falar com os filhos sobre a insegurança, quando se tem em mente um diálogo positivo, não se deve perder de vista a esperança, associada a projetos e criações de novas rotinas, que mesmo em períodos difíceis são imprescindíveis. Caso contrário, abre-se espaço para uma negatividade que gerará ansiedade e, junto a ela, o sofrimento”.

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